O metro quadrado de venda no bairro chegou a R$ 14.436/m² em janeiro/25, alta de +9,1 % em 12 meses. Um ano antes, em janeiro/24, estava em R$ 13.234/m², e no início do ciclo, em setembro/22, marcava R$ 12.116/m². Em 28 meses, portanto, a valorização nominal acumulada soma +19 % — metade desse ganho ocorreu somente no último ano. FIPE DownloadsFIPE DownloadsFIPE Downloads
O aluguel pedido médio ficou em R$ 68,4/m²/mês em março/25; multiplicado por doze, gera yield bruto de 5,7 % a.a. sobre o preço de venda acima. FIPE DownloadsFIPE Downloads
A Zona Sul respondeu por 36 % das vendas de unidades novas na cidade em março/25, mantendo liquidez recorde. Papo Imobiliário
Com a Selic a 15,00 % a.a. (Copom jul/25) o aluguel já cobre perto de 38 % dos juros nominais; qualquer corte futuro amplia o diferencial pró‐imóvel. Banco Central do Brasil
Mobilidade premium – três estações de metrô (Ana Rosa, Vila Mariana e Chácara Klabin) somadas à Av. 23 de Maio.
Ecossistema educacional completo – Bandeirantes, Marista Arquidiocesano, ESPM e Belas Artes atraem famílias que querem morar perto da escola.
Aluguel de alta renda – proximidade Paulista/Ibirapuera mantém vacância baixa e sustenta yields acima de 6 %.
Mairin | Even – Em construção na Rua Mairinque, com entrega prevista para ago/25. Apartamentos de 179 m² a 231 m² (4 dorms e até 3 vagas) e coberturas de até 379 m²; hall privativo, terraço gourmet entregue com churrasqueira, quadra de tênis e piscina coberta de 25 m. (https://inlevor.com.br/sao-paulo/vila-clementino/mairin) - clique no link para saber mais
Marquise | Even – Obras iniciadas, entrega programada para jul/26. Torre única de 146 m² (3 suítes ou 4 dorms) com fachada Königsberger Vannucchi, coworking exclusivo, piscina coberta 25 m e serviços pay-per-use. (https://inlevor.com.br/sao-paulo/vila-mariana/marquise) - clique no link para saber mais
The Rose | Trisul – Vendas ativas e canteiro em mobilização ao lado do metrô Ana Rosa. Três coleções: Alba 145–183 m² (2–3 vagas), Savi 74–107 m² (1–2 vagas) e Collection studios 25–39 m². Condomínio-clube com duas raias, beach-tennis, wine-bar e arte de Paulo von Poser integrada ao paisagismo de Benedito Abbud. (https://inlevor.com.br/sao-paulo/vila-mariana/the-rose-vila-mariana) - clique no link para saber mais
The Palace Royal | Cyrela – Lançamento de maio/25 na Rua Bartolomeu de Gusmão. Plantas de 139 m² a 177 m² (hall privativo, até 3 vagas), lobby pé-direito triplo, piscina coberta de 25 m, quadra oficial de tênis, spa completo e selo ambiental AQUA-HQE, com meta de reduzir em até 20 % o consumo de água e energia. (https://inlevor.com.br/sao-paulo/vila-mariana/the-palace-royal) - clique no link para saber mais
• Arquitetura-arte – do móbile do The Rose ao lobby cinematográfico do Palace Royal, o skyline virou galeria.
• Resort-core em casa – piscinas semi-olímpicas, beach tennis, spas e quadras completas substituem o clube tradicional.
• Biofilia 2.0 – varandas-floreira, jardins suspensos e calçadas ampliadas trazem o verde até a porta.
• ESG & eficiência – Palace Royal projeta até 20 % de economia hídrica e energética.
• Fachadas ativas – mini-markets, coworkings e lockers refrigerados atendem ao morador 24/7.
O volume de lançamentos na Zona Sul segue elevado, mas a oferta de terrenos aptos a prédios de médio e alto padrão permanece restrita pelo Plano Diretor e pela concorrência de usos não residenciais. Esse descompasso — muita demanda, pouca terra bem localizada — é o principal fator que deverá sustentar preços reais positivos mesmo num contexto de juros ainda elevados.
A leitura da curva de juros é igualmente relevante. Com a Selic em dois dígitos, o custo de carregamento inibe compras meramente especulativas; as unidades novas, portanto, chegam ao mercado já ancoradas por compradores finais ou investidores de renda, o que contém revendas imediatistas e ajuda a estabilizar preços. Se o ciclo de afrouxamento monetário previsto para 2026 se confirmar, a elasticidade típica da demanda de alto padrão tende a se manifestar rapidamente — e Vila Mariana pode voltar a capturar ganhos acima da média municipal.
Custo de construção – insumos atrelados ao dólar e à matriz energética seguem pressionando orçamentos. Margens de incorporadoras podem encolher caso o repasse total ao consumidor não seja viável.
Prazo de aprovação – a revisão de zoneamento marcada para 2026 pode alterar coeficientes de aproveitamento em eixos de metrô. Projetos protocolados antes da mudança correm menor risco regulatório.
Qualidade do estoque futuro – com diferenciais sofisticados (piscinas cobertas de 25 m, quadras oficiais, certificações de sustentabilidade) virando padrão, empreendimentos sem atributos comparáveis podem sofrer desconto em fase de revenda.
A combinação de mobilidade superior, infraestrutura educacional e desenho urbano de alta densidade regulada colocam Vila Mariana numa posição singular: mesmo sob juro real elevado, o bairro entrega rendimento de locação próximo a 6 % e apreciação de capital em linha — ou acima — do IPCA. Para investidores institucionais, esses números já se equiparam a títulos públicos de médio prazo; para famílias, asseguram um piso patrimonial que dificilmente será replicado em novos eixos, dada a escassez de terrenos bem servidos por metrô. Em síntese, os lançamentos atuais não apenas refletem a vitalidade do mercado local — eles definem a régua contra a qual o restante da cidade será medido no próximo ciclo de expansão imobiliária.
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